O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma ordem executiva, na manhã desta quinta-feira (1°/2), impondo sanções a indivíduos ligados a ataques de colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia. Na primeira leva de sanções, quatro pessoas são citadas, sendo elas: David Chai Chasdai, Einan Tanjil, Shalom Zicherman e Yinon Levi. Todos enfrentarão bloqueio de bens nos EUA e a proibição de ingresso no país.
Essa ação surge depois de quase 500 incidentes desde os ataques do grupo terrorista Hamas, em outubro do ano que se passou, que resultaram na morte de oito palestinos, contribuindo para a escalada das tensões na região.
O mentor de Segurança Vernáculo dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que a ordem procura promover a tranquilidade e segurança para israelenses e palestinos, visando punir aqueles envolvidos em atos ou ameaças de violência na Cisjordânia.
“Esta ordem executiva permitirá aos EUA enunciar sanções financeiras contra aqueles ordenando ou participando de determinadas ações, incluindo atos ou ameaças de violência contra civis, de intimidação contra civis para forçá-los a transpor de vivenda, destruir ou roubar propriedade privada ou participar de atividades terroristas na Cisjordânia”, informou, em transmitido, o mentor de Segurança Vernáculo dos EUA.
“As ações de hoje [quinta-feira] buscam a promoção de tranquilidade e segurança para israelenses e palestinos”, concluiu Sullivan.
Netanyahu critica as medidas
Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu declarou que seu governo já age contra violações da lei e criticou medidas excepcionais.
“A maioria absoluta dos colonos na Judeia e Samaria [como os israelenses se referem à Cisjordânia] é de cidadãos que cumprem a lei, e muitos dos quais estão hoje lutando nas forças do Tropa pelo resguardo de Israel”, cita o transmitido.
As sanções são as mais duras dos EUA contra israelenses desde o início da guerra na Tira de Gaza, em outubro do ano de 2023, podendo ser seguidas por ações adicionais para moderar a tensão na Cisjordânia.
A Organização das Nações Unidas (ONU) contabiliza 494 ataques por colonos israelenses na Cisjordânia, desde outubro, que resultaram na morte de oito palestinos. Entre os israelenses, foram seis mortos, incluindo quatro militares.
Redação Invest Mundo