Economia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um prolongamento de 4,6% no Resultado Interno Bruto (PIB) da China em 2024, com uma ulterior desaceleração nos anos seguintes.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o resultado interno bruto (PIB) desacelere nos próximos anos. Depois de crescer por volta de 5% no ano de 2023, a segunda economia global deve perder um pouco de força em 2024, em progresso projetado de 4,6%, em 2024, e de 4,0%, em 2025. Os dados estão em relatório publicado pelo Fundo nesta sexta-feira (2), com a desenlace de uma missão de consultas ao país, no contexto do Item IV dos regimentos da instituição.

Segundo o relatório, o desaquecimento continuará nos anos seguintes, com previsões de desenvolvimento de 3,8%, em 2026, de 3,6%, em 2027, e de 3,4%, em 2028.

Segundo o FMI, no entanto, o desenvolvimento do país está “em universal em risca” com a meta das autoridades de 5%. A atividade será puxada pela demanda doméstica, em privado pelo consumo privado, e auxiliado por políticas macroeconômicas, entre elas um relaxamento maior da política monetária, aponta.

O FMI menciona também isenção fiscal para consumidores, gastos fiscais e auxílio para vítimas de desastres naturais porquê estímulos. Mas é feito um alerta de que, ainda em 2024, a fraqueza do setor imobiliário deve frear, com a demanda externa “contida”.

No médio prazo, o desenvolvimento chinês deve ter declínio gradual, com ventos contrários da fraca produtividade e do envelhecimento populacional.

No caso da inflação ao consumidor (CPI), o Fundo espera que um progressão gradual, para 1,3% em 2024. Em 2025, 2026, 2027 e 2028, a projeção é a mesma para o índice de preços ao consumidor chinês, de 2,0% ao ano.

Incerteza elevada

O FMI adverte, porém, que a incerteza para a perspectiva do país é “elevada”, em privado diante de desequilíbrios existentes e vulnerabilidades associadas. “Uma contração mais profunda que a esperada no setor imobiliário poderia despendiar mais sobre a demanda privada e piorar a crédito, amplificar problemas fiscais em governos locais e resultar em pressões de desinflação e reflexos negativos macrofinanceiros”, afirma.

Também representam “riscos consideráveis de baixa” um esgotamento maior do esperado da demanda, aperto nas condições globais e maiores tensões geopolíticas, diz o FMI. Do lado positivo, ação política decidida e uma restruturação mais rápida no setor imobiliário poderiam impulsionar o crédito e levar a uma retomada melhor que a prevista do investimento privado.

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